sexta-feira, 23 de agosto de 2013

MÉDICO CUBANO SÓ VAI RECEBER 7% DO SEU SALÁRIO

A “importação” de quatro mil médicos cubanos é parte dos gastos gigantescos do Brasil na ilha comunista em diversas obras de infraestrutura e na própria medicina cubana: dados de 2011 do ONE, o IBGE local, mostram quase quatro mil clínicas foram fechadas e que houve queda de 10% no número de médicos.

 “É dramático”, segundo afirmou o médico cubano negro Darsi Ferrer à jornalista Teresa Barros, da equipe da coluna do jornalista Claudio Humberto.

Ferrer está exilado nos Estados Unidos desde 2012, depois de ter sido preso e torturado por denunciar o precário sistema de saúde em Cuba.

Ferrer viu de perto o sistema da ditadura comunista que explora mão de obra: a “exportação” de médicos para 70 países, resultando num faturamento anual de US$8 bilhões.

A “importação” dos médicos cubanos é o único caso em que a remuneração de R$ 10 mil não será paga diretamente ao profissional, mas à ditadura, com a intermediação da Organização Panamericana de Saúde.
O médico cubano só receberá uma pequena parcela do salário, cerca de 7%.

Outra parte, também mínima, é entregue à sua família, obrigada a permanecer em Cuba como refém, para impedir que o médico peça asilo político.

A maior parte do salário do médico, cerca de 70%, fica com a ditadura.

Ex-prisioneiro de consciência da Anistia Internacional, o médico cubano Darsi Ferrer lembra que os colegas não têm internet e acesso à literatura atualizada.

O jornal O Globo publicou uma matéria em 17/05/2013 , denunciando a barbárie com a qual os médicos são enviados para países amigos para exercerem a profissão.

Em vigor o “Reglamento Disciplinario” em livre tradução, Regulamento Disciplinar que vem a ser, uma temerária Resolução sob o  nº 38/2005, publicada em março de 2006 com seus fatídicos  onze Capítulos que descrevem as normas de conduta do médico exportado de Cuba.

Normas essas  de cunho eminentemente opressor estabelecendo à distância de como comportar o cidadão cubano nessa missão de seu exercício profissional.

Ainda segundo o jornal,  no “Reglamento Disciplinario” , os médicos cubanos enviados em 2006 para Bolívia deveriam informar imediatamente às autoridades cubanas caso tivessem uma relação amorosa com “nativas”.

Além disso, para que o namoro pudesse ir adiante, a parceira do médico deveria estar de acordo com o "pensamento revolucionário" das missões cubanas.


Os profissionais também foram proibidos de falar com a imprensa sem prévia autorização, de pedir empréstimos aos nativos, e de manter amizade com outros cubanos que tenham abandonado a missão.

Texto adaptado: João Bosco

Grifo nosso

Fonte: Diário do Poder / CFM / Jornal O Globo

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